Ficou marcante a história
De outros séculos passados
A vida dos africanos
Como foram crucificados
Deixar seu reino natalino
Para ser escravizados
Eram vendidos em mercados
Era grande a trajetória
Até os índios também
Tudo entrou na história
E faltando obediência
Era corrente e palmatória
Um livro sagrado do islamismo
Que chamava se alcorão
Livrou muitos escravos
Da terrível escravidão
Mas tinha que obedecer
O termo da religião
Restrito da teoria
De todos latifundiários
Nas estatísticas privadas
Escravos os mais usuários
Em todos trabalhos brutais
Eles eram os primários
Alem dos trabalhos forçados
Em nada tinha liberdade
Comiam dos restos das mesas
Da alta sociedade
Não existia compaixão
Amor e prioridade
Muitos negros fugiam
A fim de se libertar
Mas o capitão do mato
Corriam até pegar
E amarrava no tronco
E começavam açoitar
A chibata cortava tanto
De doer no coração
Banhava com água e sal
Esfregando com a mão
Depois tiravam do tronco
E jogavam no purão
Escrava nunca chegava
Num horizonte de flores
Obedecendo as senhoras
Nos labirintos de dores
Cumprindo a rotina diária
E o prazer de seus senhores
quinta-feira, 25 de março de 2010
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