No terreno de Pedro dias
Vivo quase de morada
Minhas mãos estão inchadas
De trabalhar noite e dia
Adereçando a simpatia
De um honrado patrão
Igual um peba no chão
Estou arrancando toco
É mais Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Nesse Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Apeguei-me a gricultura
Isso é muito radical
Um trabalho natural
De onde nasce a fartura
Parte de uma bravura
Do lavrador do sertão
Para garantir o pão
Fazendo papel de pouco
Nesse meu Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Nesse Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Lá em cima da chapada
Eu trabalho todo dia
A terra dá garantia
Minha roça é como fada
Ouço a voz da passada
Cantando-me uma canção
Minha inpreocupação
Achando o serviço pouco
Nesse meu Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Nesse Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Mas estou muito zangado
Nas terras de Pedro dias
Em qualquer hora do dia
Sai lá do mato fechado
Formiga coelho e veado
Pra comer o meu feijão
Dói-me até no coração
Vou matar de tiro e soco
Nesse Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Agora nesse momento
Eu me lembrei de Pedro dias
Porque Pedro todo dia
Acorda com o pensamento
Reforçando o seu talento
Com muita disposição
Pega a chegança na mão
Começa arrancando touco
Nesse meu Brasil caboclo
De mãe preta e pai João
Nesse Brasil caboclo
De mãe preta e pai joão
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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