Em noventa onde eu morava
Sexta feira da paixão
Minha cadela pariu
De um só famoso cão
Que foi o rei da vigilância
E de muita estimação
Ele me acompanhava
Pra todo canto que eu ia
Quando eu sofria um ataque
Com a grave epilepsia
Deitava junto de mim
E ali ninguém chegaria
Se eu fosse pra roça
E alguma coisa eu guardava
Meu cão era o vigia
E ali por perto deitava
E ninguém chegava perto
Que ele latia e avançava
Tatu preá peba e queixada
Ele pegava ligeiro
A noite na minha casa
Era o chefe do terreiro
E também ninguém pegava
Uma galinha no poleiro
Como ele parecia
Com a tromba de um leão
Foi o nome que lhe botei
Por sua dedicação
Caçador valente e vigia
Era sua profissão
Deixei o leão solitário
A onde eu morava lá
Eu não pude lhe trazer
Fui obrigado deixar
Mas eu sinto muita falta
Do meu cãozinho popular
Eu não soube mais noticia
Do meu querido leão
Tenho sonhado com ele
Latindo e me dando a mão
Como eu tenho saudade
Do meu querido e amigo cão
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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