
Infância de Joaquim Simão
Nessa história mostra-se
A celebridade da vida
O dialético da vida humana
Os diabólicos que faz partida
Gênio de boa conduta
Insistência de força erguida
Um aborígine supremo
De uma história primitiva
Selo da ortografia
Fontes iniciativas
Pleno porte aumentativo
Que nessa tiragem arquiva
Tendência força e coragem
Gênio nobreza e ação
Humildade e lealdade
Ciência e gratidão
É nisso que está gravado
A vida de Joaquim Simão
Em 1913
O ano que ele nasceu
No estado de Pernambuco
Muitas coisas aconteceu
No riacho do Navio
Muitos anos ele viveu
Simão Zinho era seu pai
Homem que tinha ideal
Nasceu no sitio olho d água
Tudo era natural
Do riacho do Navio
Era o seu natural
Casou-se com dona Izabel
Primo de Zé Braz e Maria
Construiu sua família
Que foi sua companhia
Joaquim José e Luís
Sebastiana e Luzia
Luzia logo casou-se
E foi morar bem distante
Simão Zinho sem ter nada
Numa seca extravagante
Os filhos sofrendo fome
Um clamor mais arrogante
Simão Zinho vendia frutas
Mais era pouco o resultado
Os filhos em casa chorando
Com muita fome e mal estado
Izabel enganava eles
Com a resta do telhado
Lá na casa de Luzia
Fizeram a renovação
Do coração de Jesus
Como era a tradição
Para matar a saudade
Foram a família Simão
Foi uma festa animada
Com muita comedoria
E cantador de viola
Era a maior alegria
Festejo cantos e rima
E parabéns para Luzia
No melhor da festa José
Com uma Inocência exata
Saio para ver águas
Que tinha em uma cascata
Achando tudo bonito
E logo perdeu-se na mata
Izabel de tardizinha
Quando cantava um hino
Procurou José nos terreiros
E começou o desatino
Em vez de a festa seguir
Foram procurar o menino
Pela casas dos vizinhos
Simão Zinho foi lá
Pelo mato ali por perto
Todo mundo a procurar
E Simão voltou pra casa
Que nada pode encontrar
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