quarta-feira, 20 de maio de 2009

A RIVALIDADE DO NEGRO

O branco tem preconceito
Do negro pela qualidade
Mesmo um rival compatível
É uma hereditariedade
Ciência que vem a fundo
Desde do principio do mundo
Com essa desigualdade

Na Africa no século XV
Os portugueses soberanos
Chegaram para explorar
Com regime desumano
Negro com rebeldia
Mas os navegantes compraria
Milhares de Africanos

Até em 1830
Entre aspas a história diz
4-830 mil
Cada um mais infeliz
Chegaram no clima frio
Alojaram se no Brasil
Evoluindo-se no país

Nos quilombos ou senzala
No regime da religião
Surra maus-tratos e no tronco
Para obedecer o patrão
Enquanto tivesse vivo
O tempo mais produtivo
Quando havia escravidão

Os negros sofreram muito
Mas também foi libertados
Pela princesa Isabel
E muitos são exaltados
Ainda tem perseguições
E muitas humilhações
Pelo o seu antepassado

Dom Pedro primeiro era negro
Escrevia a marquesa de santos
Sou o seu negrinho Pedro
identificava-se o quanto
Como era rico e poderoso
Grande porte e bem famoso
Para ela era um encanto

Essa é a rivalidade
Que tem no negro Brasileiro
Negro é o rei do folclore
Do Brasil ao estrangeiro
Não há diferencia nenhuma
Mas o branco não acostuma
Do negro ser bom passeiro

Entre aspas o negro é cão
Bebida de negro é cachaça
Onde falta branco sobra negro
Alegria de negro é desgraça
Negro não se penteia aliza o pixainho
É descendente de caim
Negro não apalpa amassa

Negro quando pinta é 3vez 30
Negro só da o que tem
Filho de negro é moleque
Sem convite o negro vem
Negro não fuma pita
Mulher feia acha bonita
E não tem amor a ninguém

Negro não tem cabeça tem é quengo
Negro em pé é toco
Negro só tem de branco os dentes
Ele deitado é porco
Negro não aniversaria etera os tempos
Animal de negro é jumento
Amigo de negro é louco

Negro quando não suja trisna
Prato de negro é gamela
Negro não come engole
Só entra pela janela
Negro não mastiga remói
Palavra de negro dói
É isso que se revela

Negro não casa se junta
Negro não nasse aparece
Negro não dorme se deita
Negro não sobe desse
Negro não tem nariz tem foucinho
Água de negro é vinho
Não se humilha se engrandece



Por descuido de São Pedro
Negro entra no céu
Bacalhau é comer de negro
Trapo de negra é véu
Todos os negros são réis
juízo de negro é nos pés
Babosa de negro é mel

Negro não namora embirra
Negro não tem estômago tem buxo
Negro não defeca da de corpo
Vermelho de negro é luxo
Negro estando ensaboado
É sabão esperdiçado
Dedo de negro é cartuxo

Negro que não conhece o lugar leva pau
E quando o negro estar de luva
Mas o branco sempre diz
Isso é sinal de chuva
Negro na festa de branco é o primeiro
Diz que negro é caloteiro
Negro em linha reta curva

É o que apanha e o ultimo que come
Negro só tem de branco os dentes
Negro quando não caga na entrada é na saída
No banheiro é que negro é gente
Negro não sustenta o que diz
Nariz de negro é chafariz
Tempero de negro é pimenta


Agora o negro revida
Pela agressividade
Adagiário dos brancos
Por manter desigualdade
Negro quando furta é ladrão
E sendo branco é barão
No centro da sociedade

Suor de branco também fede
Na seda branca mancha pega
Branco tinge o cabelo de preto
A sorte do branco é cego
Falta de educação de branco é nervoso
Se for um branco perigoso
Numa audiência ele nega


Sovaco de branco catinga
sujeira de branco sai no dinheiro
Café é preto e branco gosta
São Benedito é padroeiro
Galinha preta e ovo branco
Esperma branca e dar o cancro
No branco que é caloteiro

Pinico também é branco
Branca rica nunca é feia
Branco se enterra em caixão preto
Branco também leva peia
A má ação do branco também pesa
E o branco quando reza
É falando da vida aleia

Papel higiênico também é branco
De cachorro é braco o jasmim
Tudo que se escreve é no papel branco
E tenho visto branco ruim
Assaltante vagabundo
Impressionando a todo mundo
E depois levando fim

Panela de barro velha é preta
E o leite é ferventado
Carrapato de gado é roxo
E para garça é bom agrado
Vamos acabar o preconceito
Descriminar assim desse jeito
Já não dar bom resultado
A RIVALIDADE DO NEGRO.

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